Professor Leonival, um ser que exalava amor e solidariedade

Por Joceli Melo

Ser extraordinário; culto, de grandiosa inteligência, um visionário sem igual.

Ministrando aulas ou trabalhando na JUNTA como era conhecida a Justiça do Trabalho; com seus idealismos, muitas vezes até chamado de louco; uma loucura do saber que ia muito além e que incomodava a alguns.

Como discente, tiveram o privilegio de com o mesmo interagir conviver, e muitos momentos de nossa história escrever.

Em suas utopias, sempre pensou no bem comum para próximo.

Um rico de alma, caráter, coração e quem sabe de propriedades, mas que se vestia como um pobre, pois em vez de demonstrar o glamour a sociedade, o ter; que podia, que tinha bens, sempre quis Ser.

Desleixando-se, esquecendo de si próprio, dos bens materiais e sim cuidando da espiritualidade.

Mas Leonival, sem dúvidas, um grande ensinamento deixa para todos nós. Vamos buscar a SER mais e esquecer de TER mais. Pois como na música Ponta de Faca o cantor Nenéo diz:

“Da vida não levo nada,
Do jeito que a vida vem,
Depois de fechar os olhos
Não adianta ser alguém.

Da vida não levo nada,
Do jeito que a vida vem,
Depois de fechar os olhos
Eu não sou ninguém.”.

 

Leonival

Um ser, não só por ter identidade, particularidade, característica intrínseca. Um ser que tinha uma história filosófica.

Sua existência exprimia uma determinação para as coisas religiosas. Envolvendo-se com todas as igrejas católicas e de outras denominações que algo necessitasse e ao seu conhecimento viesse chegar; dos cantos e recantos de Valença ele iria colaborar.

Ressaltando Nossa Senhora do Amparo, que em todos os anos uma temática elaborava, embasada nas leituras bíblicas, levando a reflexão da palavra através da beleza que inebriava os corações dos fies que nas ruas e praças o préstito iam contemplar.

Eram doações espontâneas. Das toalhas do altar aos sinos que sonhava em ouvir ressoar, ecoar, nem precisava solicitar; o mesmo chegava às comunidades e dizia: aqui que; trouxe quero ver usar!

Na Paixão de Cristo a Paroquia do Bom Jesus Presenteou, com as ampliações de Jesus e Maria em dores e desolação.

Suas Identidade e raízes pouco se sabia, pois dos seus familiares nada ele dizia. Filho que cuidou dos pais até os últimos dias.

Em seu jeito peculiar a simplicidade evidenciava relapso no vestir, para alguns servia de achincalhara.

Nunca nos esqueçamos de que do pó viemos, ao pó retornaremos isto é uma certeza que temos. Então o que na vida fazemos? O que queremos?  Diante de nossas ações o reino no céu herdaremos? Isto caso em se em Deus cremos.

Que nos espelhemos neste excelente exemplo de Ser, que tinha Sabedoria, Simplicidade e Solidariedade como principal bandeira; que vivia em busca de contribuir com a sustentabilidade do próximo, mesmo que longe residissem às barreiras buscava transpor, na perspectiva de bem maior que é o amor.

Um vislumbrado devaneador;

Com um atributo que exprimia propriedade e determinação no que fazia, Divertido, pungente às vezes.

Aquele que sempre procurou SER;

Ser solidário;

Ser amigo;

Ser prestativo;

Ser presente, constante;

Ser um SER de Deus.

Ser um SER que exalava AMOR.

Pois buscou a seguir sempre o exemplo de Jesus Cristo o Nosso Senhor

Para aqueles que não souberam da hora do seu sepultamento e não  tiveram a oportunidade do seu ultimo adeus presenciar.

Convidamos a participar da Missa de  7º dia que será realizada nesta terça, dia 17/ 09 ás 19:30 na Igreja de São Pedro no Bairro do Tento.

Atualiza Bahia

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