Prévia da inflação de janeiro (IPCA-15) é de 0,28% na Região Metropolitana de Salvador, a mais baixa para o mês em 7 anos

Foto: Divulgação/ IBGE/ Agência IBGE 

** O IPCA-15 da Região Metropolitana de Salvador iniciou o ano de 2025 desacelerando frente a dezembro/24 (0,66%) e tendo o índice mais baixo para o mês em 7 anos, desde 2018, quando havia sido de 0,12%;

** Ainda assim, ficou acima do índice registrado no Brasil como um todo em janeiro (0,11%) e foi o 2º mais alto entre as áreas pesquisadas, no mês;

** Em janeiro, houve altas em 8 dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, liderados pelos transportes (1,22%), que foram influenciados principalmente pelo aumento de preço da passagem aérea (10,63%);

** Por outro lado, o único grupo a apresentar deflação foi a habitação (-3,18%), que registrou a sua maior queda mensal de preços em 25 anos, desde o início da série histórica do IPCA-15, puxada pela energia elétrica residencial (-13,40%);

**O IPCA-15 da RM Salvador tem alta acumulada de 4,60% nos 12 meses encerrados em janeiro, sendo superior ao índice nacional (4,50%).

Em janeiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo IBGE, ficou em 0,28% na Região Metropolitana de Salvador (RMS).Desacelerou (aumentou menos) em relação ao verificado em dezembro de 2024 (que havia sido 0,66%) e foi o mais baixo para um mês de janeiro, na RMS, em sete anos, desde 2018 (quando havia ficado em 0,12%).

Ainda assim, ficou acima do índice registrado no Brasil como um todo (0,11%) e foi a 2ª maior alta entre os 11 locais pesquisados, abaixo apenas do município de Goiânia/GO (0,53%). Por outro lado, a RM Porto Alegre/RS (-0,13%) foi a única área a registrar deflação.

O IPCA-15 funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, refletindo os preços coletados entre 13 de dezembro de 2024 e 14 de janeiro de 2025.Com esse resultado o IPCA-15 da RM Salvador tem alta acumulada de 4,60% nos 12 meses encerrados em janeiro.

Ficou levemente abaixo do acumulado no ano de 2024 (4,67%), mas é o 4º maior índice entre os locais pesquisados, ficando acima do resultado nacional. No país como um todo, o IPCA-15 acumula alta de 4,50% nos 12 meses encerrados em janeiro.

O quadro a seguir mostra os resultados do IPCA-15 de janeiro de 2025 para o Brasil e cada uma das áreas pesquisadas.

IPCA-15 de janeiro na RM Salvador é puxado pelos transportes (1,22%); habitação tem a maior deflação em 25 anos de série histórica (-3,18%)O IPCA-15 (prévia da inflação) de janeiro na Região Metropolitana de Salvador (0,28%) foi resultado de aumentos nos preços de oito dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice.Depois de fechar o ano de 2024 com crescimento acumulado de 4,18%, os transportes (1,22%) tiveram, na prévia de janeiro, o maior aumento dentre os grupos, exercendo a principal pressão de alta no custo de vida na RM Salvador, nos primeiros 15 dias do mês.A alta do grupo foi puxada, principalmente, pela passagem aérea (10,63%), item individual que exerceu a principal pressão inflacionária no IPCA-15 da região, em janeiro.

conserto de automóvel (1,97%) e o ônibus urbano (2,48%) também apresentaram aumentos relevantes de preço para o resultado do grupo.Já o grupo alimentação e bebidas (0,93%) apresentou a 4ª maior alta, mas, por ter o maior peso no consumo das famílias na RM Salvador, exerceu a 2ª principal pressão inflacionária na região, em janeiro.

A alta do grupo se deu, principalmente, por conta dos preços das carnes (2,47%), dos tubérculos, raízes e legumes (8,05%), como o tomate (30,00%, item com o maior aumento de preço no mês), e também, do café moído (6,07%).Por outro lado, itens como o leite longa vida (-5,85%), a batata-inglesa (-18,61%, maior queda entre os itens do IPCA-15 na RMS) e o pão francês (-2,01%) apresentaram quedas de preço importantes para frear a alta geral dos alimentos na região.

Já o único grupo a apresentar deflação na prévia da inflação de janeiro na RM Salvador foi o de habitação (-3,18%), que registrou a maior queda mensal de preços em 25 anos de série histórica de IPCA-15, desde 2000.A forte queda se deu, principalmente, pela energia elétrica residencial (-13,40%), item que mais segurou a prévia da inflação da RMS e que registrou a sua maior redução mensal de preços na região em quase 12 anos, desde fevereiro de 2013 (quando havia sido de -14,83%).

 Agência IBGE Notícias.

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