Presidente do Bahia diz que Rodriguinho chega com salário menor do que tinha no Cruzeiro

A cada ano, o Bahia tem se consolidado como um clube que leva a sério a responsabilidade financeira. E, apesar de ter ido ao mercado e ter apresentado, nesta segunda-feira, o meia Rodriguinho, não há previsão de custos em excesso para esta temporada.

Nesta segunda, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, conversou com o GloboEsporte.com no Rio de Janeiro e revelou que conseguiu diminuir bastante o valor dos salários de Rodriguinho, já que a quantia ele ganhava no Cruzeiro estava além da capacidade financeira do Bahia.

– Ele veio por menos da metade do que tinha. A gente esperou ele se desvincular do Cruzeiro. Negociamos, fizemos a proposta. Ele já vinha desejando jogar no Bahia, vinha mostrando que queria. A gente tem convencido o jogador mais pelo projeto de clube do que propriamente pelo dinheiro. Se for para entrar na disputa pelo dinheiro, a gente normalmente perde dos outros – explicou.

Bellintani ainda falou sobre a possibilidade de contar com Éderson, negociação que movimentou diversas especulações há algumas semanas. Segundo ele, no entanto, os valores são altos demais para o clube baiano.

– Muito difícil, porque os valores não estão compatíveis – relatou.

Questionado sobre o prejuízo que o Bahia teve depois de ser eliminado na primeira fase da Copa do Brasil, o presidente avaliou que a maior perda não está ligada aos cofres do clube, mas ao projeto que havia sido traçado.

– Impacta muito. No orçamento, menos até. Porque, no orçamento, a gente previa só até a terceira fase. Então a gente perde aí R$ 3 milhões e pouco no final. Na verdade, a gente receberia R$ 3 milhões e pouco. Recebemos R$ 1 milhão. A gente perde dois. Mas nosso sistema da Copa do Brasil, metade já é do jogador, por premiação. Então, na verdade, a gente perde R$ 1 milhão. Os jogadores perderam R$ 1 milhão, e a gente perdeu um. Agora o impacto maior é do projeto mesmo do clube – concluiu. *GE

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