Preparador do Bahia cita busca por readaptação técnica dos goleiros

O preparador de goleiros do Bahia, Rogério Lima, foi mais um membro da comissão técnica tricolor a falar sobre o retorno aos trabalhos no Fazendão. Para o profissional, o período de descanso foi importante, já que a sequência de partidas foi intenso. De volta ao batente, ele indicou que a missão é dar a readaptação técnica aos arqueiros do elenco.

“Esse período que tivemos para recuperar os goleiros… Foram 40 jogos, tivemos situações de viagens, jogos… Acabamos nos beneficiando, coisa que não conseguimos por causa da Copa do Nordeste. Voltamos pensando na readptação técnica, junto com o trabalho tático do Roger e focando nas situações de jogo, colocando para que eles tomem a decisão correta, além de priorizar a parte física. Fizemos um trabalho de força e vamos fazer um trabalho de potência, sempre colocando uma coisa técnica. Isso vai nos ajudar a recondicioná-los e deixá-los prontos para o retorno”, explicou.

Rogério Lima também fez um breve resumo sobre parte do trabalho, que consiste em trazer situações de jogo para o treinamento de Douglas, Anderson e Fernando.

“A gente costuma trabalhar muito a tomada de decisão, que é importante para o goleiro. Você tem que estar preparado para tudo. A gente trabalha o recuo com os pés, reposição de bola a média, curta e longa distância. Entre os goleiros mesmo a gente coloca situações próximas ao jogo, com oponente para que ele tome decisões… E defensiva, óbvio, com chutes aleatórios… É colocar o jogo para o dia a dia. O jogo é isso, com situações que a gente não espera”, indicou.

O preparador também comentou um lance de falha do goleiro Douglas na última partida da equipe, contra o Internacional, pelo Brasileirão. Segundo ele, o camisa 1 revelou que já pensava em fazer um lançamento antes mesmo de completar a defesa do chute de Rafael Sobis.

“É importante frisar. O pessoal comenta que houve falha, frango… Como queiram chamar,  oque acontece é que quando o atleta do Inter bateu, passou da linha de onde ele estava habituado a pegar, ela subiu um pouco… Campo molhado e aí é aquela coisa: por não ser uma bola difícil, ele dá uma relaxada e na hora da ação de defender ele já estava pensando em lançar. A gente sempre conversa: ‘faz uma coisa primeiro para depois fazer a outra’. Pós-jogo, ele falou: ‘Pensei em fazer a defesa e depois o lançamento’. Aí acabou nessa infelicidade, que não tirou o brilho da partida que ele vinha fazendo”, indicou. *BN

Foto: EC Bahia

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