Infectologista alerta para risco de confundir sintomas de leptospirose e virose
A transmissão da doença ocorre pelo contato de pessoas com a urina dos animais infectados ou pela exposição a água contaminada pela bactéria. A Leptospira pode se hospedar em animais de diferentes espécies, como ratos, porcos e até cães, segundo o infectologista. O médico apontou ainda que, quando agravada, “a leptospirose pode comprometer a vida do paciente, pois pode afetar os rins, fígado e até o cérebro”. O diagnóstico da doença é feito através de um exame de sangue e de sorologia. E o tratamento, feito através de antibióticos, dura no mínimo sete dias. Nos casos mais graves, há necessidade de internação.
Desde 2015 a Bahia contabilizou 1.062 notificações relacionadas a leptospirose, entre casos confirmados, descartados e inconclusivos, segundo dados da Sesab. O total de casos confirmados neste período foi de 333. Mas o número de casos da doença pode ser reduzido de uma forma relativamente simples. Bastos destacou a necessidade de colaboração da população, e não só do poder público, para evitar a contaminação. Segundo ele, a falta de educação das pessoas, ao descartarem lixo de modo irregular, contribui para a disseminação da leptospirose.
Nesse período do ano, em que o volume de chuva aumenta, a atenção das pessoas também deve aumentar. O infectologista ressaltou a importância de evitar contato com água contaminada. Bastos disse ainda que apesar de mais comum em localidades saneamento básico precário, o correto é que, em casos de chuva, as pessoas evitem contato com áreas alagadas. *Bahia Notícias