Hotéis esperam 100% de ocupação no São João

Na época do São João, centenas de pessoas migram para o interior do estado para aproveitar o feriado e comemorar a festa. Típica do Nordeste, a celebração é um atrativo forte para o turismo nas cidades baianas, fazendo com que o setor hoteleiro fique otimista a respeito da recepção de pessoas. Segundo o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia, Glicério Lemos, a expectativa é que, nas cidades que possuem um São João tradicional, como Senhor do Bonfim, Cachoeira, Lençóis, Jaguaquara e Ibicuí, os hotéis fiquem com 100% de ocupação. Segundo ele, na semana do São João, algumas dessas cidades já estavam com 90%, outras com 80%, mas até o final de semana, a expectativa é que os estabelecimentos fiquem lotados. De acordo com dados fornecidos pela Secretaria de Turismo, cerca de 1,5 milhão de pessoas devem deixar a capital baiana em direção ao interior do estado para festejar o São João. Conforme Lemos, a época fomenta não só o turismo interno na Bahia, como também o de pessoas de fora do estado. “Cidades que não tem São João típico vão para outras mais próximas, as cidades em torno de Senhor do Bonfim, por exemplo, migram para a cidade. A mesma coisa acontece em Jaguaquara, Ibicuí, Jequiriçá, Feira de Santana, todas essas cidades esperam uma ocupação de 95%. Outros estados os vizinhos migram, as pessoas de Sergipe vem muito pra cá e as de Minas Gerais migram muito para o sul da Bahia. Muito mineiro vai para Itaí, Teixeira de Freitas, e Prado. No ano passado tivemos 100% de ocupação, e mesmo com a crise e com a greve dos caminhoneiros, a expectativa é que nós teremos ocupação completa”, afirmou o presidente. Por causa da greve dos caminhoneiros e também por motivos econômicos, algumas cidades baianas tiveram que cancelar o São João e preocupam o setor hoteleiro. Como 30% da arrecadação dos municípios foi comprometida por causa da greve, cidades como Santa Cruz Cabrália, Porto Seguro, Eunápolis, Camacan, Itapé, São Francisco do Conde e Valença, tiveram que cancelar os festejos. “Essa é uma época que o hoteleiro já conta com uma grande ocupação, para fazer um caixa a mais, é um caixa garantido. O hotel está saindo de uma baixa temporada, que é abril maio e junho, então já vem chegando julho no sufoco, então para pra essas cidades que não vai ter o São João é preocupante”, explicou o presidente. *BN

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