Escolas cívico-militares: ministro divulga lista de instituições que aderiram ao programa

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, divulgou nesta quarta-feira (26) a lista das escolas que aderiram ao programa cívico-militar (veja a relação abaixo). Segundo o Ministério da Educação (MEC), Sergipe, Espírito Santo e Piauí não aderiram ao programa e os municípios interessados “não tinham contingente suficiente de militares na reserva para participar do modelo.”

A proposta do governo é usar as Forças Armadas em funções administrativas e na gestão nas escolas com o objetivo de melhorar os resultados das avaliações educacionais. A adesão de estados e municípios é voluntária.

Em 2020, 54 escolas de todo o país participarão do piloto do programa – cada escola vai receber R$ 1 milhão para implementar o projeto, de acordo com o MEC.

Para especialistas, o investimento é alto se considerado o impacto da política, que abrange uma pequena parcela da população. Já o MEC defende o “pluralismo pedagógico”.

A ideia do governo federal é ofertar 216 escolas cívico-militares no país até 2023. De acordo com o Ministério da Educação, professores civis continuarão responsáveis pela sala de aula. Atualmente, o Brasil tem 203 escolas desse tipo, em 23 unidades da federação.

Segundo o Ministério da Educação, as ações das escolas cívico-militares vão se concentrar em três principais áreas:

  • Educacional: atividades para fortalecer valores “humanos, éticos e morais” e incentivar a formação integral dos alunos.
  • Didático-pedagógica: atividades de supervisão escolar e psicopedagogia para melhorar o processo de ensino e aprendizagem.
  • Administrativa: ações para melhorar a infraestrutura e organização das escolas.

*G1

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