Em novembro, inflação oficial da Região Metropolitana de Salvador desacelera e fica em 0,28%
Fonte–Agência IBGE Notícias.
Em novembro, inflação oficial da Região Metropolitana de Salvador desacelera e fica em 0,28%
** O IPCA de novembro na RM Salvador (0,28%) desacelerou em relação ao índice do mês anterior (0,48%), sendo inferior ao registrado no Brasil como um todo (0,39%) e o 4º mais baixo entre os 16 locais pesquisados;
** Com aumentos em 6 dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados, a inflação de novembro, na RM Salvador, foi puxada pela alta nos preços da alimentação (1,50%), que registrou seu maior aumento mensal desde abril/2022, influenciada principalmente pelas carnes (9,67%);
** Por outro lado, entre os 3 grupos de produtos e serviços a apresentarem deflação, em novembro, na RM Salvador, a habitação (-1,38%) foi a que mais ajudou a segurar a alta de preços na região, puxada pela energia elétrica (-6,22%);
** O IPCA da RM Salvador acumula alta de 3,75% de janeiro a novembro de 2024, seguindo abaixo do índice nacional (4,29%). Nos 12 meses encerrados em novembro, a inflação na RMS acumula alta de 4,62%, também menor do que no Brasil como um todo (4,87%).
Em novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação (ou custo de vida), calculado pelo IBGE, ficou em 0,28% na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
O indicador desacelerou (aumentou menos) frente ao resultado de outubro (0,48%), ficando, porém, acima do verificado em novembro de 2023 na região, quando houve deflação (-0,17%).
Com isso, a inflação de novembro na RM Salvador foi a 4ª mais baixa entre os 16 locais pesquisados separadamente no país e menor do que a registrada no Brasil como um todo, onde o IPCA ficou em 0,39%.
Todos os locais tiveram altas no mês, liderados por Rio Branco/AC (0,92%), Campo Grande/MS (0,63%) e RM Belo Horizonte/MG (0,57%). Os menores índices foram os da RM Porto Alegre/RS (0,03%), Grande Vitória/ES (0,16%) e Aracaju/SE (0,24%).
Com o resultado de novembro, o IPCA da RM Salvador acumula alta de 3,75% nos onze primeiros meses de 2024. Segue abaixo do índice nacional (4,29%) e é o 4º mais baixo entre os 16 locais pesquisados. Passou a ficar, porém, acima do registrado no mesmo período de 2023 na região (3,61%).
Nos 12 meses encerrados em novembro, a inflação na RM Salvador acumula alta de 4,62%, acelerando em relação ao índice de outubro (que havia sido 4,15%), e também ficando acima do acumulado para o mesmo período em 2023 (que tinha sido de 4,01%). Segue, porém, menor do que o acumulado no Brasil como um todo (4,87%) e é o 11º índice entre os 16 locais pesquisados.
O quadro a seguir mostra o IPCA para o Brasil e as áreas pesquisadas, no mês, no acumulado no ano e nos 12 meses encerrados em novembro de 2024.
Inflação de novembro na RMS foi puxada pela alta nos preços da alimentação (1,50%), que registrou sua maior alta mensal desde abril/2022
A inflação de novembro na Região Metropolitana de Salvador (0,28%) foi resultado de altas nos preços em 6 dos 9 grupos de produtos e serviços que compõem o IPCA.
Em novembro, o grupo alimentação e bebidas (1,50%) registrou o maior aumento médio e exerceu a principal contribuição para a alta da inflação de novembro na RM Salvador.
A alta mensal dos preços da alimentação na região foi a mais intensa em 30 meses, desde abril de 2022 (quando havia sido de 2,22%), e maior para um mês de novembro em 4 anos, desde 2020 (quando havia sido de 2,11%).
O aumento dos preços do grupo, no mês, foram influenciados principalmente pelas carnes (9,67%), que apresentaram sua maior alta mensal na região há quase 5 anos, desde dezembro de 2019 (quando havia sido de 17,28%). Itens como a costela (14,17%), a alcatra (10,53%) e o chã de dentro (7,81%) exerceram forte pressão inflacionária.
Por outro lado, as frutas (-3,38%), como o maracujá (-19,67%, item com a maior deflação) e a manga (-17,34%) registraram queda de preço e ajudaram a segurar a alta geral dos alimentos na RMS.
O grupo das despesas pessoais (0,89%) apresentou o segundo maior aumento médio de preços na RM Salvador em outubro e deu a segunda contribuição mais importante para a alta da inflação no mês. O grupo foi puxado com mais força pela alta do preço do cigarro (11,61%).
Os transportes (0,12%) tiveram uma discreta alta em novembro — a 6ª maior e a 5ª mais relevante para o índice geral da região. Porém, o grupo contou com o aumento dos preços da passagem aérea (22,79%), item que individualmente mais elevou o custo de vida da RMS. Por outro lado, a queda da gasolina (-2,20%) foi a 2ª mais importante para segurar a inflação da região no mês.
Entre os três grupos de produtos e serviços com queda média geral de preços na RM Salvador em novembro, a habitação (-1,38%) teve a maior deflação e foi o que mais segurou o IPCA da região no mês.
A deflação do grupo foi puxada pela energia elétrica residencial (-6,22%), item que, individualmente, mais segurou a inflação da RM Salvador em novembro. Por outro lado, a alta do gás de botijão (2,12%) freou a queda geral dos preços da habitação na região.
Os outros grupos a registrarem deflação em novembro na RM Salvador foram os de artigos de residência (-0,54%) e educação (-0,05%).
INPC da RM Salvador também desacelera em novembro e fica em 0,30%
Em novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Região Metropolitana de Salvador ficou em 0,30%. O índice desacelerou frente ao resultado de outubro (0,53%), ficando levemente abaixo do resultado do Brasil como um todo (0,33%), sendo o 9º maior índice entre os 16 locais investigados.
O INPC mede a inflação para as famílias com menores rendimentos, de 1 a 5 salários mínimos, sendo a pessoa responsável pelo domicílio assalariada.
No acumulado de janeiro a novembro de 2024, o INPC da RM Salvador acumula alta de 3,51%, ficando abaixo do índice do Brasil como um todo (4,27%) e sendo o 2º menor entre os 16 locais investigados. Nos 12 meses encerrados em novembro, ficou em 4,34%, também inferior ao nacional (4,84%) e o 4º menor.
Outras informações estão disponíveis na Agência IBGE Notícias
Seção de Disseminação de Informações do IBGE na Bahia (SDI-BA)
sdi.ba@ibge.gov.br