Dado vê duelo equilibrado com Montevideo City e elogia rival: “Difícil jogar contra eles”

Apesar de ter saído na frente no duelo, além de criar chances para ampliar o marcador, o Bahia ficou no empate com o Montevideo City Torque na estreia da Sul-Americana, na noite desta quarta-feira.

Dado Cavalcanti, técnico do Bahia — Foto: Rafael Machado/ Divulgação/ EC Bahia

Dado Cavalcanti, técnico do Bahia — Foto: Rafael Machado/ Divulgação/ EC Bahia

Autor do gol tricolor, Rodriguinho lamentou que a equipe não tenha matado o jogo quando teve a oportunidade. Em entrevista concedida após o jogo, o técnico Dado Cavalcanti também citou as chances, mas viu um duelo equilibrado e elogiou o adversário.

– Difícil jogar contra eles, por terem jogadores atrás, de defesa, que têm muita qualidade técnica na construção, inclusive, o goleiro. Quando a pressão mais alta não é encaixada, sofremos muito para correr atrás. Quando sai da nossa pressão, a gente se desgasta correndo para trás. Para evitar essa condição de pressão mais frágil da nossa equipe, uma das saídas é baixar as linhas e esperar que o adversário entre no nosso campo para recuperar a posse e sair no contra-ataque. Foi o que propusemos no segundo tempo – disse.

– Fizemos uma partida equilibrada. Era um jogo em que não prevíamos facilidade. Comprovamos as dificuldades, como aconteceu. Enfrentamos um adversário que retém muito a posse, dita bem o ritmo. Tivemos as melhores chances. Talvez o triunfo não seria algo muito maior do que produzimos em campo – completou.

A primeira troca feita por Dado foi no intervalo. Não chegou a ser uma surpresa, porque Patrick havia levado o cartão amarelo e, por pouco, não tomou o segundo cartão. Dado explicou a substituição. Lucas Araújo foi o substituto.

– Patrick é um construtor, que inicia nossas jogadas. A saída dele se deu por condição disciplinar. Tinha tomado um amarelo. O árbitro exagerou em algumas marcações em relação à nossa equipe. Houve uma disputa normal no fim do primeiro tempo, ele acabou apitando a falta. Houve manifestação do banco do adversário. O árbitro chegou a botar a mão no bolso. Fiquei temeroso em relação à permanecia do Patrick no segundo tempo. Ia ocasionar uma expulsão, e íamos ficar com um a menos. Lucas [Araújo] demorou para pegar o ritmo, o jogo estava muito quente. Ele demorou para entender a nossa construção, faz parte do processo. Mas quando Lucas se adaptou um pouco ao jogo, tivemos mais posse, construção. João Pedro também contribuiu para a força ofensiva lado direito. Conseguimos resolver essa deficiência que tivemos no início do primeiro tempo – afirmou.

O Bahia volta a campo pela Sul-Americana na terça-feira, quando enfrenta o Guabirá-BOL, em Pituaçu.

Antes, o Tricolor tem o Fortaleza, pela semifinal da Copa do Nordeste, neste sábado.

Confira outros trechos da entrevista de Dado Cavalcanti

Dificuldade para manter a bola
– 
Realmente perdemos um pouco de posse, tivemos oportunidade de ficar com a bola e perdemos muito rápido essa posse. Acredito que houve incidência muito grande da arbitragem, em relação a conter as faltas que o adversário nos fazia. E o mesmo nível de intensidade que abordávamos adversário, árbitro marcava a falta. A gente acaba sendo limado um pouco na competitividade.

Poucas opções ofensivas
– 
A primeira troca que eu fiz já foi no intervalo. Mas entendo o questionamento. Hoje vim mais limitado em relação a opções, principalmente ofensivas. Estávamos, após o gol tomado, susto do gol tomado, estávamos equilibrados em campo. Fiquei um pouco receoso na troca de peças, de provocar um desequilíbrio. Retardei [as trocas], quando vi que os jogadores baixaram a guarda em relação ao cansaço, diminuíram o ritmo, comecei a fazer as trocas para oxigenar a equipe, procurar mais agressividade ofensiva. *GE

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