Cerri revela que negou proposta por Gregore: “Abrimos mão de receber quantia considerável”


O diretor de futebol do Bahia, Diego Cerri, revelou, nesta sexta-feira, que negou uma boa proposta pelo volante Gregore. Em entrevista concedida ao Sócio Digital, aplicativo oficial do clube, Cerri destacou que, devido à importância e identificação do jogador com o Tricolor, a direção optou por abrir mão do dinheiro que receberia com a transação.

– O Gregore recebeu uma proposta muito boa. Mas ele é um dos pilares da equipe, se identifica muito com o clube, comprou a ideia de continuar o projeto, então abrimos mão de receber uma quantia considerável. Foi logo antes da pandemia. Para construir uma equipe vencedora, é preciso ter bons atletas e que eles se adaptem bem no clube. O ideal é manter esses atletas – avaliou.

Contratado em janeiro de 2018, Gregore conquistou clube e torcida — Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia

Contratado em janeiro de 2018, Gregore conquistou clube e torcida — Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia

Gregore foi um dos “achados” da gestão do Bahia. Ele foi contratado em janeiro de 2018, depois de se destacar no Campeonato Brasileiro de Aspirantes pelo time B do Santos, e não demorou a conquistar a titularidade e a torcida tricolor. De lá para cá, o meio-campo se tornou um dos principais atletas da equipe e xodó dos torcedores.

Como referência no Bahia, Gregore passou a atrair a atenção de outros clubes. Já houve sondagens do Palmeiras, proposta dos Estados Unidos, futebol árabe e outras equipes. No entanto, a diretoria optou pela manutenção do volante e adquiriu maior percentual dos direitos dele em agosto do ano passado, chegando aos 90%.

Diego Cerri à esquerda e Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, à direita — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação

Diego Cerri à esquerda e Guilherme Bellintani, presidente do Bahia, à direita — Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia / Divulgação

Diego Cerri destaca a importância de manter os grandes nomes do time e lembra os efeitos econômicos da pandemia de Covid-19, que levaram o clube a negociar o atacante Gustavo recentemente comum clube da Coreia do Sul.

– É uma coisa que venho discutindo faz tempo dentro do clube. Sempre fiz questão de frisar a responsabilidade, de trazer atleta barato e conseguir vender depois. Conseguimos dar alguns passos, e a gente consegue encorpar cada vez mais o time para disputar títulos importantes, fazer campanhas melhores. Isso passa pela manutenção dos principais jogadores. Não fosse essa catástrofe que foi o coronavírus e a falta de recursos no mundo inteiro, não venderíamos nenhum jogador – concluiu.

Desde que chegou ao clube, Gregore disputou 124 partidas com a camisa tricolor e marcou um gol. Em apenas três destes jogos, saiu do banco de reservas. *Globo Esporte

Foto: EC Bahia

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