Caminhar 7.500 passos por dia ajuda a reduzir sintomas da asma, diz estudo

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Caminhar 7.500 passos por dia ajuda a reduzir sintomas da asma, diz estudo

Não é de hoje que os benefícios da atividade física e de uma vida ativa são destaques quando o assunto é cuidar da saúde. Agora, uma nova pesquisa revela que caminhar ao menos 7.500 passos por dia, pode ser uma medida eficaz para reduzir os sintomas da asma. O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP), acompanhou 300 pacientes asmáticos ao longo de seis meses e observou que aqueles que incorporaram a caminhada regular em sua rotina diária, apresentaram uma melhora significativa na função pulmonar e uma diminuição na frequência de crises asmáticas. “Existe um mito de que pessoas que têm asmas não podem praticar atividades físicas e essa pesquisa vem justamente de encontro a tudo isso; mostrando, inclusive, a importância dessa prática de atividades para combater os sintomas.

Ralph Couto, professor de educação física da Rede Alpha Fitness

Como sempre alertamos, fazer uma atividade física requer acompanhamento adequado e treinamento individualizado”, explica Ralph Couto, coordenador da Rede Alpha Fitness.

Segundo a pesquisa, os especialistas acreditam que o exercício moderado, como a caminhada, ajuda a fortalecer o sistema respiratório e a aumentar a resistência ao esforço físico, fatores cruciais para quem sofre de asma. Além disso, a atividade física regular contribui para a redução da inflamação das vias aéreas e melhora a circulação sanguínea, facilitando a oxigenação dos tecidos.

A recomendação de 7.500 passos diários é acessível e pode ser incorporada facilmente na rotina de todos. Os médicos ressaltam que, além dos benefícios para a asma, a caminhada diária traz uma série de vantagens para a saúde geral, incluindo a melhora da saúde cardiovascular e o controle do peso. “Essa pesquisa fortalece a importância da prática de exercícios não só para o combate da asma, mas para a saúde em geral. E não só do corpo, mas também da saúde mental”, finaliza o especialista.

Christiane Midlei

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