Caminhadas ao ar livre renovam o ânimo dos pacientes no Hospital Metropolitano
Banho de sol hospital metropolitano foto divulgação hospital metropolitano
Caminhadas ao ar livre renovam o ânimo dos pacientes no Hospital Metropolitano
Banho de sol hospital metropolitano foto divulgação hospital metropolitano
Caminhadas ao ar livre renovam o ânimo dos pacientes no Hospital Metropolitano
Com uma Comissão de Humanização comprometida com o bem-estar, o Hospital Metropolitano, unidade do Governo do Estado gerida pela Santa Casa Ruy Barbosa, tem realizado diversas ações para tornar mais leve o dia a dia dos pacientes. Uma dessas é levar aqueles que estão internados há mais de 15 dias para uma caminhada ao ar livre. É uma forma de mostrar àquela pessoa que está há mais tempo no hospital que há vida lá fora.
O jovem Marcos Vinícius Vieira, 22 anos, foi um dos que puderam sentir novamente o calor do sol. Natural de Cruz das Almas, ele deu entrada no Hospital Metropolitano em julho, em decorrência de crises convulsivas, e está sendo acompanhado pela equipe de neurologia. Para ele, sair da cama o fez sentir mais leve. “Nunca mais vi a luz do dia. Estou me sentindo melhor, mais tranquilo. Esse pequeno momento aqui fora fez eu me sentir vivo. Agradeço muito essa oportunidade”.
O passeio para ver a luz do dia envolve as equipes de fisioterapia e psicologia e dura cerca de 15 minutos. Com a saída do ambiente hospitalar, o paciente pode ter noção do tempo, vê o movimento das pessoas e dos carros. Além de estimular a ativação da vitamina D, ajuda a regular a produção de adrenalina e dopamina no cérebro, causando sensação de bem-estar.
De acordo com a psicóloga Marina Brandão, momentos como esse contribuem para a qualidade do nosso serviço em saúde e melhora no enfrentamento do processo de hospitalização. “No hospital, o paciente é tratado também pelos sentimentos que externam enquanto seres humanos, não somente como doentes”, disse a psicóloga. Marina ressaltou ainda que o passeio ao ar livre é também um momento de interação entre as equipes, e essa proximidade facilita a troca de informações em relação ao processo de adoecimento e história de vida dos pacientes.
O fisioterapeuta Talisson Santos, que acompanhou Marcos Vinícius, acredita ser necessário proporcionar esse momento de socialização fora do âmbito hospitalar. “Essa atividade, aparentemente simples, foge da rotina para quem está internado e é essencial para manter uma boa integralidade e aceitação da pessoa em relação à sua condição de paciente”.
Esse acolhimento, respeitando as necessidades do paciente, não só clínicas, tem sido um ponto forte do Hospital Metropolitano. Vale ressaltar que, para levar o paciente para fora das instalações hospitalares, é analisada uma série de fatores, como a condição física, quadro clínico, risco de infecções, entre outros.
Fotos: Ascom Santa Casa Ruy Barbosa/Hospital Metropolitano