Após uso político, Caixa terá de encolher para se manter




Após virar alvo da Lava Jato, Caixa terá de encolher para se manter Ouso político da Caixa fez o banco se tornar o maior na concessão de empréstimos, mas hoje a instituição paga um preço alto: virou alvo da Lava Jato, teve de afastar quatro executivos por irregularidades e, sem socorro do governo, terá de encolher para cumprir as regras internacionais de solidez financeira. O presidente Gilberto Occhi (PP), que também está sob investigação por irregularidades, tentou primeiro obter dinheiro do Tesouro. Depois, do FGTS. Mas sofreu um revés, e a saída agora, segundo pessoas que acompanham as discussões, é vender parte da carteira de crédito e repassar menos dividendos à União. Com isso, seria possível levantar R$ 15 bilhões.Braço da União na implementação de programas sociais, como o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família e o Fies, a Caixa foi loteada: das 12 vice-presidências, 8 foram indicações políticas. Pego pela PF na Operação Cui Bono, o então vice-presidente de Pessoa Jurídica (hoje chamada de Corporativa), Geddel Vieira Lima, é acusado de aprovar empréstimos em troca de propina ou para agradar a políticos. Para liberar de R$ 5 bilhões a R$ 8 bilhões em financiamentos para empresas, Geddel recebeu ao menos R$ 20 milhões em propina, segundo o delator Lúcio Funaro, operador do esquema no banco. (Folhapress)

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