Dia Mundial do Diabetes: tecnologia devolve liberdade e transforma o controle do diabetes tipo 1
Sistemas automatizados de insulina reduzem o número de picadas e proporcionam mais segurança e qualidade de vida para crianças, jovens e adultos
Neste 14 de novembro, Dia Mundial do Diabetes, a atenção se volta para os desafios enfrentados por milhões de pessoas que convivem com o diabetes tipo 1 (DM1). Essa condição autoimune em que o sistema imunológico destrói as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, exige um controle constante da glicemia e impacta fortemente a rotina de pacientes e famílias.
O Brasil é o 3º país do mundo em prevalência de DM1 entre crianças e adolescentes e 1 em cada 9 pessoas tem diabetes no país1,2. Estima-se que cerca de 600 mil pessoas vivam com diabetes tipo 13. Em 2022, 26 mil jovens morreram por falta de diagnóstico adequado4, e cada pessoa diagnosticada aos 10 anos perde, em média, 33,2 anos de vida saudável5.
“O tratamento é exigente. A cada refeição, é necessário medir a glicemia, contar carboidratos e calcular a dose exata de insulina. Sem isso, há risco tanto de hiperglicemia quanto de hipoglicemia, ambas perigosas”, explica o endocrinologista pediátrico Luís Eduardo Calliari, professor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo e membro do Departamento de Tecnologia da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Da gestão manual à liberdade automatizada
Tradicionalmente, o monitoramento é feito com algo entre 4 e 6 picadas no dedo por dia para medir a glicose e múltiplas injeções de insulina. Essa rotina intensa tem impacto emocional e físico, especialmente em crianças e adolescentes.
Nos últimos anos, a tecnologia tem revolucionado esse cenário. Estudos mostram que o acesso universal a bombas de insulina e sistemas de monitorização contínua de glicose (CGM) poderia preservar até 56 mil vidas no Brasil até 20404.
Os sensores de monitoramento contínuo de glicose (CGMs) medem os níveis de glicose 24 horas por dia e enviam dados em tempo real para um aplicativo. Já os sistemas automatizados de insulina, como o MiniMed™ 780G da Medtronic, integram sensor e bomba, automatizando o cálculo e a liberação de insulina conforme as variações da glicose.
“O sistema calcula e corrige automaticamente a dose de insulina a cada cinco minutos, inclusive durante a noite, o que reduz significativamente os episódios de hipoglicemia e melhora o controle glicêmico como um todo. Isso representa um avanço significativo no tratamento do diabetes tipo 1, especialmente em crianças com mais de 7 anos, para as quais é indicada a solução”, afirma Calliari.
Menos interrupções, mais vida
O impacto na qualidade de vida é imenso. Para uma criança, significa brincar sem se preocupar com pausas para furar o dedo. Para um adolescente, é poder praticar esportes e se divertir com mais liberdade. Para um adulto, é poder trabalhar ou viajar sem a preocupação constante com medições e aplicações manuais.
“O que vemos, na prática, é uma melhoria enorme na qualidade de vida — não só do paciente, mas de toda a família. Eles conseguem ver resultados melhores com menos esforço, sabendo que o sistema está ativo e protegendo-os mesmo durante a madrugada, o que representa um alívio principalmente para os pais de crianças com diabetes”, complementa o especialista.
Apesar dos benefícios, apenas cerca de 2% dos brasileiros com DM1 utilizam essas tecnologias, uma diferença de 28% em relação aos Estados Unidos, onde 30% dos pacientes fazem uso desses dispositivos6.
Mais do que conveniência, a tecnologia significa segurança e qualidade de vida. O avanço dos sensores e sistemas automatizados de insulina está transformando o tratamento do diabetes tipo 1 em uma experiência mais humana, precisa e sustentável.
“O impacto é enorme. A tecnologia complementa o cuidado e o torna mais eficiente e seguro”, conclui Calliari.
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Matheus Duarte de Souza


