Colunista Rosy Oliveira: Oportunidades de emprego em Valença só para quem tem “peixe”?

Estima-se que o Brasil ainda possui 13 milhões de pessoas desempregadas, mesmo com a abertura sucinta de novos postos de trabalho, a disputa por uma oportunidade está cada vez mais complexa. Em Valença-BA, a grande expectativa agora é no surgimento de novos postos de trabalho provenientes do aumento de vendas esperado para o final de ano nos setor do comércio, principalmente ofertas de emprego, mesmo que temporárias, podem ajudar àqueles que já alguns meses lutam por uma oportunidade.

Lidar com o desemprego é o desafio de muitas pessoas e com isso, o baixo consumo, a inadimplência, aumento da criminalidade e demais fatores que são consequências dessa situação, vem causando angústia em muitas pessoas. E quando surgem vagas? Sim, surgem algumas muitas ou poucas vagas, porém… Ops! VAGA já ocupada e geralmente por indicações.

Indicações: “calo” de muita gente de talento, que não conhece ninguém e que quem sabe, possa reconhecê-lo como tal. E quais vantagens das empresas com as indicações? Nenhuma, ou melhor, velocidade em sobrepor a vaga em aberto, para que a rotina da empresa não pare, troca de favores, solidariedade, confiança, porém, sem uma avaliação imparcial e criteriosa, o empresário deixa de ter, talvez, uma pessoa melhor qualificada que até mesmo, possa entregar melhores resultados em sua empresa.

E quem vai falar mal da pessoa indicada? A depender de quem o solicita esse ação “social”, sim a indicação no emprego é mais uma indicação social do que de fato uma decisão profissional e validada, o indicado é sempre o profissional “perfeito”! Muitos desempregados “desconhecidos” se queixam dessa situação e ficam na esperança de algum dia, quem sabe serem “descobertos”, avaliados de fato e decidido pelo seu talento e consequentemente a sua tão esperada APROVAÇÃO.

Há indicados excepcionais, extremamente qualificados, mas há também “desconhecidos” que tenham talvez melhor potencial. E como saber? Colocando os indicados para participaram de avaliações de performance juntamente com os “desconhecidos” daí sim a empresa terá uma condição mais justa, imparcial, coerente, competitiva e com isso será devidamente APROVADO, quem realmente tem POTENCIAL seja indicado por alguém ou não.

A imparcialidade, diante de uma avaliação da seleção de mão de obra em uma empresa, gera uma condição real e formal ao nível de talento que se busca, pois o foco deverá ser sempre o resultado e não a solidariedade de quem precisa ou solicita.

Rosilene Oliveira possui 16 anos de experiência na área de RH com atuação em grandes empresas nacionais e multinacionais. Atualmente é Diretora executiva da Personnes – Soluções em Gestão de RH e Professora de pós graduação da UNIFACS nos cursos de MBA em Gestão de Pessoas e Especialização em Liderança estratégica.
ROSILENE OLIVEIRA
Mestre em Desenvolvimento Humano, Especialista em Gestão de RH, Analista Comportamental e Coaching pela Sociedade Latino Americana de Coaching – SLAC

 

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