68% das mulheres em Salvador já sofreram violência no deslocamento e 9 em cada 10 acham que a segurança das mulheres deve ser prioridade nas eleições municipais

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68% das mulheres em Salvador já sofreram violência no deslocamento e 9 em cada 10 acham que a segurança das mulheres deve ser prioridade nas eleições municipais

Mulheres africanas em foto média posando juntas

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 Imensa maioria das mulheres quer mais policiamento e iluminação e apoia políticas públicas que contribuam para aumentar sua sensação de segurança quando se movimentam por Salvador.
 Pesquisa realizada pelos Institutos Patrícia Galvão e Locomotiva, com apoio da Uber, ouviu mais de 4.000 brasileiras que utilizam diferentes formas de transporte em seu cotidiano. O estudo, de abrangência nacional, também destaca resultados de nove capitais: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Os resultados evidenciam a permanência de um padrão preocupante: a maioria das entrevistadas relatam ter enfrentado situações de violência, como importunação, assédio sexual e até estupro, durante seus deslocamentos pelas cidades.Acesse na íntegra o relatório da pesquisa “Vivências e demandas das mulheres por segurança no deslocamento” (Instituto Patrícia Galvão e Locomotiva, setembro/2024).A seguir, alguns destaques extraídos da amostra de 350 entrevistas com mulheres residentes na cidade de Salvador:
 83% das mulheres em Salvador sentem muito medo de sofrer violência quando se deslocam pela cidadeAssalto, sequestro, estupro e assédio/importunação sexual são os principais temores das moradoras de Salvador quando saem de casa e circulam pela cidade.

Em Salvador, 70% das mulheres disseram que têm muito medo de sofrer um estupro, número um pouco acima da média nacional de 66%.60% das moradoras de Salvador dizem ter muito medo de sofrer uma importunação / assédio sexual.
68% das mulheres em Salvador já sofreram violência no deslocamentoAcesse na íntegra o relatório da pesquisa “Vivências e demandas das mulheres por segurança no deslocamento” (Instituto Patrícia Galvão e Locomotiva, setembro/2024).
Falta de policiamento e iluminação e ruas vazias são fatores que mais geram insegurançaAs mulheres percebem que a sensação de insegurança deve-se à ausência de políticas públicas que poderiam tornar seu deslocamento mais seguro e apontam a ausência de policiamento e de iluminação e as ruas desertas como principais fatores que contribuem com a sensação de insegurança.
Em Salvador, as mulheres indicam os fatores que mais geram insegurança:
Eleições 2024: segurança das mulheres deve ser prioridadeAs mulheres reconhecem a responsabilidade das prefeituras na melhoria da segurança em relação aos riscos que enfrentam em seus deslocamentos pela cidade: 9 em cada 10 moradoras de Salvador consideram importante dar prioridade ao tema da segurança das mulheres nas eleições municipais de 2024.
Maioria das violências ocorreu quando as mulheres estavam no transporte público ou caminhandoApenas 12% das mulheres avaliam que as ruas de Salvador são seguras, enquanto 19% dizem se sentir seguras nas ruas próximas de sua casa.
Alta aprovação de políticas públicas voltadas para a segurança das mulheres
Na percepção das mulheres, canais de denúncia e acolhimento e campanhas de conscientização são as políticas públicas mais disponibilizadas em suas cidades, por outro lado, menor parcela declara que suas cidades contam com desembarque autorizado fora do ponto e vagões exclusivos em trens e metrôs. A maioria das mulheres brasileiras são favoráveis às políticas existentes ou acredita que elas deveriam ser implementadas em suas cidades. 7 em cada 10 consideram que iniciativas voltadas para transporte e infraestrutura, como a melhoria na iluminação pública, revitalização de espaços abandonados (praças, prédios, terrenos baldios etc.) e correção de falhas no transporte público, podem contribuir significativamente para aumentar a segurança nos deslocamentos urbanos. 
Mulheres demandam melhorias nas políticas públicas e na gestão dos transportes
Ainda que adotem estratégias individuais para driblar o medo em seus deslocamentos, as mulheres reconhecem a importância das políticas públicas e da atuação das empresas de transporte e têm demandas específicas para melhorar sua sensação de segurança. Acesse na íntegra o relatório da pesquisa “Vivências e demandas das mulheres por segurança no deslocamento” (Instituto Patrícia Galvão e Locomotiva, setembro/2024).“Esse estudo mostra que as mulheres sentem muito medo quando saem de casa, que esse medo tem a ver com suas experiências com a violência urbana e de gênero e que elas sabem quais iniciativas podem contribuir para aumentar sua segurança. Em especial, o levantamento revela que as brasileiras percebem que essas medidas são de responsabilidade do Estado, em especial da prefeitura de sua cidade. Por isso, elas também consideram que a segurança das mulheres no deslocamento deve ser um tema prioritário nestas eleições municipais”, afirma Jacira Melo, diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão.”A segurança é um fator prioritário para a Uber, mas quando falamos de mulheres isso se torna ainda mais urgente diante do contexto em que vivemos. Então, pesquisas como essa nos ajudam não só a aprimorar os recursos de segurança da plataforma, mas também são fundamentais para pautar o debate público nocaminho de uma mudança de cenário para que as mulheres e meninas possam se deslocar de uma forma mais tranquila no futuro”, comenta Natália Falcón, gerente de comunicação na Uber para assuntos de segurança e de parcerias para o enfrentamento à violência contra a mulher.
Sobre a pesquisaRealizada pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva, a pesquisa de opinião Vivências e demandas das mulheres por segurança no deslocamento contou com apoio da Uber e se destaca pelo tamanho total de sua amostra, que possibilitou a leitura e análise de dados das seguintes capitais: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
 Com o objetivo de compreender as percepções das mulheres sobre segurança em seus trajetos pelas cidades, suas vivências em diferentes meios de transporte e quais são as políticas públicas que podem apoiá-las a ter um deslocamento mais seguro, este estudo nacional online foi realizado no período de 21 de junho a 11 de julho de 2024, e contou com a participação de 4.001 mulheres com 18 anos de idade ou mais, que saem de casa ao menos uma vez por semana. Com margem de erro de 1,5 ponto porcentual, a pesquisa foi ponderada a partir da distribuição da população brasileira por faixa etária, classe, escolaridade e área, conforme parâmetros da PNA,

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