5,1% dos adolescentes baianos disseram já ter sido forçados a fazer sexo; 6 em cada 10 desses tinham menos de 13 anos na ocasião

A relação ou qualquer outro ato sexual foi algo imposto contra a vontade para 5,1% dos estudantes baianos de 13 a 17 anos de idade. O percentual no estado foi o 2o menor do país, só acima do verificado no Rio Grande do Sul (4,8%), ainda assim representava 44.585 adolescentes. 

No Brasil como um todo, 6,3% dos escolares de 13 a 17 anos relataram já ter sido forçados a fazer sexo em algum momento.

Em todo o país, o sexo forçado era uma realidade mais frequente para as mulheres. Na Bahia, 7,2% das estudantes de 13 a 17 anos relataram essa violência, frente a 2,8% dos rapazes. A frequência também era maior entre alunos e escolas públicas (5,3%) do que privadas (3,9%).

A ocorrência da violência sexual diminuía conforme aumentava a idade do adolescente. Na Bahia, quase 6 em cada 10 adolescentes que disseram ter sido forçados a ter relação ou qualquer outro ato sexual tinham menos de 13 anos quando isso ocorreu: 56,9% ou 25.369 pessoas. 

Quase metade dos escolares forçados ao sexo (48,4%) disseram que o/a agressor/a foi o/a namorado/a ou ex (informado por 28,3%) ou um/a amigo/a (20,1%). 

O quadro em geral era similar em Salvador, ainda que os percentuais fossem um pouco maiores. Na capital, 6,0% dos estudantes de 13 a 17 anos disseram ter sido forçados a ter relação ou outro ato sexual – a menor proporção entre as capitais. 

A percentagem foi maior entre as mulheres (8,6%) do que entre os homens (3,2%) e entre estudantes da rede pública (6,8%, frente a 3,8% na rede privada). 

Na capital, dentre as vítimas, 55,1% disseram ter menos de 13 anos quando a violência sexual ocorreu. O/a agressor/a mais citado/a foi uma pessoa desconhecida (por 26,7% das vítimas); em seguida vinha namorado/a ou ex (por 24,8%). *IBGE

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