Foto: Seles Nafes
Quatro deputados federais da Bahia figuram entre os 30 piores do Brasil, de acordo com nova atualização do Ranking dos Políticos, ferramenta que analisa e classifica a atuação e histórico de processos dos 513 parlamentares. Último no ranking do estado, Luiz Caetano (PT) ocupa na 505ª posição nacional. Em levantamentos anteriores da plataforma, o petista já tinham o pior resultado entre os baianos. Depois dele vem Afonso Florence (PT), que está no 490º lugar. Waldenor Pereira (PT), na 489ª colocação, e Daniel Almeida (PCdoB), na 487ª, completam a lista. No Ranking dos 30 piores, a Bahia só perde para São Paulo em número de deputados – são cinco paulistas.
Critérios
Para elaborar o ranking, os idealizadores levam em conta seis critérios: assiduidade nas sessões, gastos com cota parlamentar, quantidade de processos judiciais a que responde, atividade legislativa, formação universitária e filiação partidária – quanto mais filiações, menos ponto terá o deputado.
Na outra ponta
O deputado federal João Gualberto (PSDB) é o melhor baiano no Ranking dos Políticos e ocupa a 29ª posição nacional. José Rocha (PR) é o segundo do estado e está no 75º lugar nacional. Jutahy Junior (PSDB), Paulo Azi (DEM) e Benito Gama (PTB) integram a lista dos cinco melhores da Bahia, de acordo com a ferramenta. Gualberto, que é pré-candidato ao governo do estado, e Rocha já figuravam na liderança entre os baianos no ano passado.
Senadores
Entre os três senadores da Bahia, Otto Alencar (PSD) é o melhor posicionado no ranking. O presidente do PSD baiano aparece no 21ª lugar entre os 83 integrantes da Casa Alta. Roberto Muniz (PP) vem em seguida, na 50ª posição geral, enquanto Lídice da Mata (PSB) está em terceiro na Bahia e em 74º no nacional.
Os melhores
No ranking geral, dois gaúchos aparecem na liderança entre deputados e senadores. Na Câmara, o melhor ranqueado é Luiz Carlos Heinze (PP), enquanto no Senado a líder é Ana Amélia (PP).
A volta…
Lideranças da base governista garantem que o ‘clima azedou’ para os integrantes do PR. Os republicanos chegaram a cogitar migrar para a oposição e marcar presença na chapa majoritária, mas acabaram ficando com o governador Rui Costa. A avaliação é que eles perderam prestígio com o petista e seus aliados mais próximos. “Eles tensionaram, mas não conseguiram nada. Perderam mais do que ganharam”, diz um deles.
Na briga
Mesmo com o favoritismo do PRB na disputa pela vaga ao Senado na chapa de oposição, o PSC continua brigando pelo espaço. O presidente estadual do partido, Eliel Santana, já levou o pleito ao pré-candidato ao governo João Gualberto (PSDB) e pretende dialogar também com José Ronaldo (DEM), outro postulante da oposição. (Correios)